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quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Afogando-se no mar do desenvolvimento do produto


Estou há 11 meses no desenvolvimento de um produto, o Conhece.me. Este não é o único produto que estou produzindo no momento. Também estou construindo o 15 Fit, há 8 meses. São dois projetos grandes, onde precisamos - com uma equipe reduzida - cuidar de tudo: codificação, design, aspectos legais e financeiros (termos, contratos, faturamento), produção de conteúdo, marketing e divulgação (incluindo redes sociais). Estes são os aspectos de concepção.

Por outro lado, também é preciso priorizar funcionalidades, fatiar o produto em piloto, versão 1, versão 2, etc..., bem como encontrar e testar modelos de negócios para cada produto.

Essa infinidade de subprodutos auxilia na criação de um ambiente caótico. Por isso, é necessário ter onde recorrer quando se sentir perdido. Ter uma lista clara de pendências, devidamente priorizadas e com uma data prevista de entrega, ajuda a ver a luz no final do túnel, o lançamento do projeto.

Independentemente disto, muito tempo em um projeto gera um sentimento curioso. O projeto é parte do seu dia-a-dia, por muito tempo. A visão que se tem dele depois de um tempo, quando comparada à visão do momento da idealização, é completamente diferente. É como usar intensamente um produto por muito tempo. Há um desejo de inserir novas funcionalidades, mas não para agradar aos clientes, que nem iniciaram o uso do produto, mas a si mesmo, que quer ver novidades.

Não se pode cair nesta armadilha, para não criar um projeto interminável. E, em equipes menores ou startups, é importante persistir no escopo e ter a disciplina de entregar o projeto como concebido, mesmo que necessário passar anos trabalhando no problema. Não é fácil trabalhar com projetos de médio prazo. Nunca deixe de lado o mapa do tesouro onde está marcado o ponto final, e consulte-o sempre que se sentir afogando-se no mar do desenvolvimento do produto.

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